Inteligência Artificial: Uma questão de todos
Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando você pensa em Inteligência Artificial? Robôs assassinos como em Exterminador do Futuro ou Westworld? A Alexa, assistente pessoal lançada pela Amazon em 2014? Talvez uma mistura dos dois, algo menos extremo, mas igualmente inquietante, como a Sophia, robô sendo desenvolvido pela Hanson Robotics?
A verdade é que o tema da Inteligência Artificial é igualmente inquietante e excitante. Mas quando nós, humanos, começamos a pensar nisso? Talvez você já tenha ouvido falar sobre o imbatível autômato enxadrista do século XVIII, ou sobre a peça de teatro tcheca, publicada em 1920, que deu ao mundo a palavra “robô”: A Fábrica de Robôs. É difícil apontar exatamente para o momento em que resolvemos que iríamos brincar de Deus e tentar criar uma nova inteligência, artificial, mas é certo dizer que nós precisamos de muito mais do que apenas seis dias para a nossa criação e de que este deve ser um trabalho coletivo.
Ao olharmos para a sociedade e como ela pensa o tema, veremos que existe um complexo espectro com dois extremos, um otimista e outro pessimista. Ao prestar atenção a algumas das grandes mentes que refletem sobre o assunto veremos que elas partilham da mesma inquietação que vemos representada espetacularmente em livros e filmes; Elon Musk e Stephen Hawking, por exemplo, já mostraram suas preocupações em relação ao assunto. Ao mesmo tempo em que outras mentes mais otimistas, como Pranay Agrawal, co-fundador da Fractal Analytics, já fizeram o mesmo.
Chamando as Ciências Humanas para a Discussão
As preocupações acerca do tema nos mostram que a criação de Inteligências Artificiais não é algo que pertence apenas ao campo da tecnologia, não se trata apenas de um desafio intelectual, mas de algo que vai mudar a nossa sociedade, o nosso modo de entender o mundo e a nós mesmos; questões, essas, que geralmente pertencem ao campo de estudos das chamadas Ciências Humanas.
Uma pesquisa sobre o futuro do desenvolvimento de Inteligências Artificiais, nascida do ponto médio entre os dois extremos, foi publicada há pouco tempo na Austrália: “O Desenvolvimento Ético e Eficaz de Inteligências Artificiais: Uma Oportunidade de Melhorar Nosso Bem-estar” (em tradução livre do inglês). Esse estudo contou com a participação de diversos acadêmicos e especialistas, advindos não só das exatas, mas também das humanidades e artes. Juntos eles se debruçaram sobre algumas das questões mais pertinentes acerca do tema, mantendo sempre como ponto central de suas pesquisas e reflexões o bem-estar da nossa sociedade. Você inclusive pode acessar o estudo, gratuitamente, a partir daqui.
Essa tendência de trazer especialistas das ciências humanas, e das artes, para perto do campo da I.A. e do desenvolvimento tecnológico não é exclusividade da Austrália, o mesmo pode ser visto na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e em Oxford, na Inglaterra. É algo que está se desenhando como uma tendência global e deve, sim, ser extrapolado para as diversas áreas de inovação tecnológica, onde mentes que pensam de maneiras diferentes podem contribuir com os problemas diários das empresas de maneiras inovadoras. É só ver o caso da Bluewolf, uma das maiores parceiras da IBM:
Mirando o Futuro
Diversidade, como dito por Eric Berridge em sua palestra, é algo que vai beneficiar a todos nós, tanto no campo profissional quanto no pessoal. Agora é a hora de voltar a olhar para as humanidades e as artes, criando equipes multidisciplinares com membros capazes de complementar uns aos outros, multiplicando competências em vez de manter-se limitado à adição.
Tanto Diversidade quanto Inteligência Artificial são importantes para o nosso futuro e estão na mente das pessoas, sendo discutidas nas ruas e dentro de casa, abordadas em notícias, filmes e publicações científicas. Elas estão mudando vidas de pessoas e empresas, e isso só vai se intensificar. Essa é a hora de mirar o futuro junto dessas tendências. Pensar criticamente e incorporá-las às nossas práticas permitirá que construamos a tal “oportunidade de melhorar nosso bem-estar” enquanto sociedade da qual os australianos nos falam em sua pesquisa.
Sobre a GRVPPE
Aqui, na Grvppe, nós estamos de olho nessas mudanças, seja na hora de pensar na composição de nossas equipes, seja na nossa parceria com a Microsoft, que já está mirando na Inteligência Artificial com sua plataforma Azure, criada para facilitar a vida de qualquer empresas.
Agora, esperamos que você se junte a nós na construção desse novo mundo, se quiser saber como podemos te ajudar nesse processo, é só entrar em contato conosco.